Fundação Perseu Abramo - Cursos de Formação Política

A Fundação Perseu Abramo (FPA) realiza a aula de encerramento do curso Emergência Climática e Trabalho, com a participação de Jorge Bittar, diretor de Formação Política da FPA; Agnes Franco, curadora do curso; Esther Bermerguy, economista e conselheira da FPA; e Dalila Calisto, coordenadora do Movimento dos Atingidos por Barragens.

Foram mais de 3,5 mil inscritos no curso, de todos os estados brasileiros e territórios internacionais, trocando conhecimento e expectativas por um mundo mais justo.

O curso continuará disponível na plataforma EAD, faça sua inscrição.

Depois de conhecer diversos conceitos, legislação, e desafios diante da emergência climática, os cursistas poderão conhecer as propostas que o Partido dos Trabalhadores elaborou no documento referência. Além disso, outros documentos importantes e o acúmulo da Fundação Perseu Abramo e instâncias partidárias resultam em uma série de propostas, aqui apresentadas.

A economia de baixo carbono e o processo de aproximação da sobrevivência humana em conjunto com a natureza são aspectos distantes da maioria de nossa população. Os conceitos se tornam abstratos diante da impiedosa realidade brasileira, pressão inflacionária, volta da fome com mais de 116 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar e o desemprego em massa, somado ao mercado de trabalho precário. A agenda climática exige das lideranças locais uma correlação distinta no Brasil àquela construída nos países ricos. Por isso, a conclusão do curso se dá no mapeamento de elementos chaves a nível local: os principais empregos verdes que sua região poderá construir, os impactos na saúde e na alimentação e as soluções para adaptação climática. Será construída a retórica local de como a agenda climática pode reverter esses aspectos de maneira pragmática, se utilizando de evidências e dos conteúdos capturados ao longo do curso.

Tópicos:

- Quais as principais consequências climáticas em sua região?

- Qual o impacto disso nos empregos? Na saúde e na alimentação?

- Quais as soluções e como elas permeiam esses eixos?

- Racismo ambiental: realidade brutal da crise climática num país com a História do Brasil

- Como você pode ser um agente de transformação?

A Fundação Perseu Abramo (FPA) realiza a aula aberta ao vivo “Mineração, petróleo e o mundo como queremos”, parte do curso “Emergência Climática e Trabalho”.

A aula é ministrado por Marcio Zonta, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), e Rosangela Buzanelli, geofísica sênior na Petrobrás e mestre em sensoriamento remoto, que abordam os seguintes tópicos: 1) como se organiza o setor petrolífero e seu impacto econômico; 2) como se organiza o setor de minérios, impactos ambientais, sociais e econômicos; 3) quais os caminhos para a transição justa no setor extrativista mineral?

No Brasil, o conflito fundiário nasce com a colonização, bem como com a tensão entre as relações entre diferentes esferas de expressão de poder. Após o genocídio de indígenas submetidos a escravidão, os africanos foram os próximos a serem explorados. Desde então, os latifúndios exerceram papel fundamental entre as relações entre parte da classe trabalhadora e o meio ambiente. Mais recentemente, outras relações estão sendo impactadas. A Amazônia tem casos bastante emblemáticos, como a retratada na história de Chico Mendes e, pouco antes, a criação da Fordlândia, projeto de “cidade industrial” de Henry Ford que intencionava impor um modelo de sociedade e relações de trabalho alheias às comunidades locais. Tópicos:

-Extrativismo e reservas

-Luta fundiária na Amazônia

-Os trabalhadores da terra: realidade e desafios para os amazônidas

Referência: Futuro Climático da Amazônia; Nobre, Antonio Donato

Muitas das pessoas, comunidades e países mais pobres do mundo estão sofrendo desproporcionalmente com as consequências das crises climáticas e naturais, apesar de serem os menos responsáveis ​​por causá-las. Historicamente e hoje, as comunidades mais pobres tiveram seus recursos explorados e foram as mais expostas à destruição ambiental. Abordaremos essas desigualdades e as práticas que as sustentam. O grande dilema posto aos trabalhadores e povos do Sul Global é o de não desperdiçar a transição para uma economia de baixo carbono e replicar a confirmação econômica neoclássica, aprofundada pelo neoliberalismo. Para tanto, o conceito de Transição Justa é crucial, sendo necessário fornecer ampla gama de opções de treinamento, salários e benefícios garantidos, acesso equitativo aos milhões de empregos criados na transição e envolvimento no processo de mudança para todos, particularmente para aquelas pessoas e comunidades cujos meios de subsistência dependem das indústrias de alto carbono de hoje.

Tópicos:

-Potencial de empregos verdes por setor

-Políticas para uma transição de proteção social aos povos da floresta

-Políticas de fomento local

-Capacitação dos Trabalhadores

A proposta desta aula é fazer uma crítica a tendência global de comodificação da natureza. O mercado de carbono é visto majoritariamente como uma solução per se. A relação entre o mercado de carbono e o neoliberalismo é clara. Pouco se fala sobre o impacto de tais comodificações para as populações, sejam elas do campo, da cidade ou das florestas. Em termos comerciais, as políticas geram impactos na balança comercial? Além disso, este mercado pode mascarar as outras soluções necessárias para lidar com a emergência climática?

Bibliografia:

O Big Push para a Sustentabilidade e a dinâmica dos empregos: o trabalho no contexto da transformação social e ecológica da economia brasileira; CEPAL (2021)

Investimentos transformadores para um estilo de desenvolvimento sustentável: Estudos de casos de grande impulso (Big Push) para a sustentabilidade no Brasil; CEPAL (2020)

Repositório de casos sobre o Big Push para a Sustentabilidade no Brasil, CEPAL

A Métrica do Carbono: Abstrações Globais e Epistemicídio Ecológico - https://br.boell.org/pt-br/2016/11/01/metrica-do-carbono-abstracoes-globais-e-epistemicidio-ecologico

Para além da métrica do carbono - https://br.boell.org/pt-br/2016/04/12/para-alem-da-metrica-do-carbono

O Brasil na Retomada Verde: https://www.cartadebelem.org.br/confira-a-publicacao-o-brasil-na-retomada-verde-integrar-para-entregar/

Dando sequência a construção de uma economia de baixo carbono, olharemos para uma nova política industrial mais limpa, movida a energia renovável - com tecnologias de propriedade pública disponíveis gratuitamente para os diferentes estados da Federação, que incidirão no papel do Brasil além-fronteiras também, especialmente no sul global. Portanto, é necessário fortalecer o movimento trabalhista, defendendo as cooperativas, a propriedade dos empregados e a participação nos lucros, trabalhando para aumentar o poder e a representação dos trabalhadores - disputando a lógica de criação de valor na economia, afastando a financeirização em troca da economia real, com empregos de qualidade que proporcionem bem-estar à população. Para isso, vamos aprofundar os conceitos políticos e técnicos nos seguintes eixos:

-Energia Renovável (eólica on e offshore, hidrogênio, solar e o conceito de prosumidor 2.0)

-Transportes (trens, veículos elétricos, células de hidrogênio e etanol, metanol transp. marítimo, hidrogênio transp. aéreo)

-Resiliência e Adaptação das Cidades (infraestrutura e construção civil)

A concentração de terra é um dos maiores problemas econômicos e sociais do Brasil, e incidem diretamente na segurança alimentar da população. Ainda assim, 70% dos alimentos que chegam às mesas dos brasileiros são produzidos pela agricultura familiar. Apesar disso, nem sempre este setor fica livre da escravização imposta pelos transgênicos e agrotóxicos. Na prática, como uma transição agroecológica pode acontecer? Quais os desafios políticos e tecnológicos? Aumentar investimentos para os pequenos agricultores interfere na produção monocultora? De que forma?Ao mesmo tempo, quando se fala em monocultura, se fala em balança comercial. O Brasil consegue superar a monocultura poluente e concentradora de terras? Como? Quais os números referentes a este setor na economia brasileira? Os impactos socioambientais são contabilizados?

Portanto, estes são os eixos principais desta aula:

-Distribuição de terras

-Monocultura, transgênicos e agrotóxicos

-Agricultura Familiar, Sustentável e Familiar

-Sistema de monocultura aos agricultores familiares

-Impacto dos modelos na balança comercial e economia interna

O paradigma da crise climática é que em sua virulência se impõe a necessidade de um novo modelo de sociedade, pautada na simbiose humana com a natureza. Está claro, até pela fraqueza dos líderes atuais a nível global e nacional, que as metas de aquecimento climático dificilmente serão atingidas. Atualmente, todos os esforços e comprometimentos mundiais chegam a apenas 40% do que é preciso ser feito para evitar o pior cenário climático.Portanto, é fundamental expandir a economia do cuidado, criando milhões de empregos socialmente necessários e de baixo carbono nos cuidados, saúde e educação, empregando uma nova geração de líderes jovens e organizadores comunitários.A garantia de emprego fará com que todos os que o desejarem tenham a opção de trabalhar para sua comunidade e para o planeta.Para isso, vamos aprofundar os conceitos políticos e técnicos nos seguintes eixos:

-Fim do Desmatamento e Queimadas

-Bioeconomia (da exploração da biodiversidade por população local ao investimento em alta tecnologia através de empresas governamentais).

O curso Emergência Climática e Trabalho, da Fundação Perseu Abramo, realiza a aula ao vivo “O papel do Brasil na Agenda Climática Global”, com as presenças de Dulce Maria Pereira e Suely Araújo. Dulce Maria Pereira é professora e pesquisadora da Universidade Federa; de Ouro Preto (UFOP) e Universidade Federa do Maranhão (UFMA). Foi presidenta da Fundação Palmares. Com carreira diplomática, foi a primeira embaixadora negra do Brasil. Suely Araújo é especialista sênior em Políticas Públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do IBAMA.

A aula trata dos sujeitos impactados pelos riscos ambientais e climáticos na atualidade, e como o capitalismo vem colocando a humanidade em risco. Trata também da crise econômica, social, ambiental e humanitária que vivemos, deixando lastro social, ambiental e geopolítico.

O uso do solo, particularmente o desmatamento e as queimadas, são o grande fator de emissões de gases estufa no Brasil. Além disso, os conflitos no campo e grilagem de terra são resultados diretos de fatores de degradação ambiental. Portanto, é imprescindível compreender a estrutura um dia vigente para defesa do meio ambiente, que permitiu que o desmatamento atingisse recordes históricos de proteção entre 2005 e 2018. Assim, se estudará o papel do Ibama, do ICMBio, somado aos Conselhos Participativos, como o CONAMA e como eles hoje se encontram. Por fim, haverá um panorama das principais organizações da sociedade civil organizada no tema, e de como esse movimento se manifesta no Congresso Nacional. Tópicos:

-IBAMA e ICMBio

-CONAMA e Conselhos Participativos

-Principais atores e organizações da sociedade civil

Os três principais programas climáticos do mundo serão apresentados: Green New Deal (Ato pelo Clima de Biden), O Pacto Ecológico Europeu, e a Civilização Ecológica da China. Além desses, o módulo fará um panorama sobre a situação da América Latina hoje, incluindo Argentina, Chile, México e Costa Rica. E pro fim, serão citados programas robustos como os da Índia, Japão, Coréia do Sul e Bangladesh.

EUA: Green New Deal e Green Act do Biden

China: Civilização Ecológica

Europa: Pacto Ecológico

Panorama América Latina

Panorama Ásia: Índia, Japão, Coréia e Bangladesh

É fundamental estar ciente do principal arcabouço legal ambiental e climático - para criticá-lo, aperfeiçoá-lo e defendê-lo. O Brasil é, em muitos aspectos, pioneiro quando o assunto é proteção ambiental. Portanto, serão abordadas as seguintes leis e decretos de relevância, junto aos principais fundos de financiamento global:

Leis:

Política Nacional sobre Mudança do Clima

Política Nacional do Meio Ambiente Política Nacional de Recursos Hídricos

Política Nacional de Recursos Sólidos

Política Nacional de Educação Ambiental

Código Florestal Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC)

Área de Proteção Ambiental (APA)

Novo Marco do Saneamento Básico

Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais

É necessário regular os fluxos financeiros ilícitos, impedir a fuga de capitais, acabar com os paraísos fiscais e garantir que as maiores corporações do mundo e as pessoas mais ricas paguem sua parte justa dos impostos. Somado a isso, desmantelar os sistemas de financiamento predatório que são responsáveis ​​por manter os governos na esteira do endividamento, minando os serviços públicos e contribuindo para a destruição social e ambiental.

-Green Climate Fund e o LEAF

-Fundo Amazônia e dispositivos financeiros previstos na PNMC

Este segundo encontro cria o embasamento necessário para compreensão do cenário internacional, no que já foi acordado entre as nações. O foco será destrinchar o Acordo de Paris, olhando em específico para os artigos 6, 9 e 11. No entanto, também serão abordados os principais acordos e seus pontos convergência, assim como a posição brasileira em cada um. Panorama de Estocolmo 72 ao Acordo de Paris.

-Eco-92 a Rio+20/ Rio+30 (ODS)

-Protocolo de Kyoto

-Acordo de Paris-Escazú-Montreal (Emenda Kigali)

-As metas de Aichi

Este primeiro módulo aborda a compreensão física do sistema Terra e seu funcionamento para explicar o que é Efeito Estufa, a participação humana na interferência deste sistema para, finalmente, compreender o que é a Emergência Climática.As consequências econômicas e sociais das mudanças no ecossistema serão abordadas ao longo da aula, com destaque para a produção alimentar e as emissões que este sistema globalizado tem nas emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs), bem como os impactos na biodiversidade.

-Sistema Terra

-Efeito Estufa

-GEEs

-Produção Alimentar

-Consequências da industrialização

-Projeções futuras

Bibliografia:IPCC e relatórios: https://www.ipcc.ch/languages-2/spanish/

O Emprego em um futuro de zero emissões na América Latina e o Caribe; Organização Internacional do Trabalho e Banco Interamericano de Desenvolvimento (2020)

Aquecimento Global e Mudança Climática na Amazônia: Retroalimentação Clima-Vegetação e Impacto nos Recursos Hídricos; Marengo, José e Nobre, Carlos A.

Capitalismo e Colapso Ambiental; Marques, Luiz

Mapa Mercado de Carbono https://carbonmarketwatch.org

Acompanhe o complemento da Coordenadora do MST, Bárbara Loureiro, referente à Aula Inaugural "Um panorama sobre clima e trabalho", do Curso "Emergência Climática e Trabalho".

Acompanhe a aula "Um panorama sobre clima e trabalho", que inaugura o curso “Emergência Climática e Trabalho”, realizado pela Fundação Perseu Abramo.

Participam da aula Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas do Brasil; Jorge Bittar, diretor de Formação Política da FPA; Agnes Franco, curadora do curso; e Daniel Gaio; secretário nacional de Meio Ambiente da CUT; Bárbara Loureiro, da coordenação do MST; e Saulo Kalunga, secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento do PT.

Dividido em sete módulos, o curso apresenta conceitos fundamentais para o debate ambiental, caminhando por vários aspectos da agenda climática com abordagens bastante heterogêneas dentro do campo progressista, incentivando o pensamento crítico.

Aula de encerramento: Evolução do Pensamento Desenvolvimentista no Brasil

Aula de encerramento do curso Economia Para a Transformação Social. A aula transmitida em 13/12 aborda a evolução do pensamento desenvolvimentista no Brasil. Com mediação de Juliane Furno, doutora em desenvolvimento econômico pela Unicamp, essa aula tem como convidado especial o economista Ricardo Bielschowsky, e os comentários são de Pedro Rossi, professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisar do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica.

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***Este áudio foi extraído de uma videoaula, ou seja, você pode perceber a falta de alguma informação apresentada, já que há ausência dos elementos visuais complementares incluídos na videoaula.***

Parte 4: Mitos Econômicos do Debate Brasileiro

Aula 16: O mito da meritocracia

A última aula do nosso curso discute como a meritocracia naturaliza e reforça desigualdades e estratificação. Convencidos pela ideologia meritocrática e pela ideia de que a medida do próprio sucesso seja a soma dos próprios méritos, os neoliberais se opoem a políticas redistributivas e de bem-estar. No entanto, a meritocracia envolve questões estruturais muito mais complexas. A lógica interna da meritocracia é antidemocrática por sua própria natureza, promovendo a sucessão dinástica do status e da riqueza de geração a geração. Como argumento para desconstruir o mito da meritocracia, a justiça social é um dos bens comuns mais preciosos de que dispomos.

Juliane Furno, doutora em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP.

Pedro Rossi, professor do Instituto de Economia da UNICAMP.

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Parte 4: Mitos Econômicos do Debate Brasileiro

Aula 15: Mitos sobre inflação e política monetária

Esta aula desconstrói o mito da inflação e da política monetária. O que é a teoria do conflito redistributivo? Você sabia que existe um tipo de inflação que pode beneficiar os mais pobres? Gastos públicos e déficit fiscal geram inflação? A inflação não tem uma causa única, assim como medidas recessivas não são os únicos instrumentos para combater a inflação. Entenda esses e outros mitos que os neoliberais tentam disseminar.

Juliane Furno, doutora em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP.

Pedro Rossi, professor do Instituto de Economia da UNICAMP.

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Parte 4: Mitos Econômicos do Debate Brasileiro

Aula 14: O PT quebrou o Brasil?

Esta aula aborda mais um mito econômico vinculado ao tema da austeridade fiscal. Afinal o PT praticou gastos em excesso? Como se comportou a dívida pública nos governos Lula e Dilma? Romper o teto de gastos provoca inflação? O terrorismo fiscal como estratégia para implementar uma agenda neoliberal. Entenda o ciclo vicioso da austeridade.

Juliane Furno, doutora em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP.

Pedro Rossi, professor do Instituto de Economia da UNICAMP.

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Parte 4: Mitos Econômicos do Debate Brasileiro

Aula 13: Mitologia fiscal e a retórica da austeridade

Abrindo a última parte do curso, Juliane Furno e Pedro Rossi desconstroem os mitos sobre a austeridade fiscal, tais como: a metáfora do orçamento doméstico; a fada da confiança; limite da dívida pública e carga tributária elevada demais. E afinal, quem ganha com o mito da austeridade?

Juliane Furno, doutora em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP.

Pedro Rossi, professor do Instituto de Economia da UNICAMP.

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Parte 3: Subdesenvolvimento, Neoliberalismo e Transformação Social no Brasil

Aula ao vivo: Economia brasileira: passado, presente e futuro

Com apresentação de Juliane Furno, e comentários de Guilherme Mello, nesta quarta aula ao vivo exibida no dia 01/11, Guido Mantega apresenta uma perspectiva histórica da economia brasileira até os nossos dias.

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Parte 3: Subdesenvolvimento, Neoliberalismo e Transformação Social no Brasil

Aula 12: Perspectivas para a economia brasileira e uma agenda econômica alternativa

A insustentabilidade do modelo neoliberal ● o social como motor do crescimento e as missões socioambientais ● macroeconomia para o desenvolvimento inclusivo e sustentável ● pleno emprego, garantia de direitos e sustentabilidade ambiental.

Guilherme Mello é professor de economia na UNICAMP.

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Parte 3: Subdesenvolvimento, Neoliberalismo e Transformação Social no Brasil

Aula 11: Austeridade, reformas neoliberais e a pandemia (2014-2021)

O choque recessivo, golpe e a crise econômica ● teto de gastos e o desmonte do estado ● a pandemia e o desgoverno

Guilherme Mello é professor de economia na UNICAMP.

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Parte 3: Subdesenvolvimento, Neoliberalismo e Transformação Social no Brasil

Aula 10: Modelo de crescimento dos governos Lula e Dilma (2003-2014)

Mercado de consumo de massas e distribuição de renda ● crescimento e dinamismo econômico ● contradições e limites do modelo de crescimento.

Guilherme Mello é professor de economia na UNICAMP.

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Parte 3: Subdesenvolvimento, Neoliberalismo e Transformação Social no Brasil

Aula 9: Subdesenvolvimento, industrialização e neoliberalismo: a economia brasileira no século XX

A Era Vargas e o processo de industrialização ● plano de metas, ditadura e as transformações produtivas ● crise externa e a inflação dos 80´s ● reformas neoliberais e o plano real.

Marcelo Manzano é professor de economia da Facamp (Faculdades de Campinas) e pós-doutorado do programa de Desenvolvimento Econômico no Instituto de Economia da Unicamp.

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Aula ao vivo: A crise do Neoliberalismo e as perspectivas para a economia global

Com apresentação de Marcelo Manzano, e comentários de Juliane Furno, nesta segunda aula ao vivo exibida no dia 27/09, Alfredo Saad Filho, professor do King's College London, apresenta perspectivas para a economia global diante da crise do neoliberalismo em tempos de pandemia.

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Parte 2 - Transformações no capitalismo global e a pandemia

Aula 8: A crise de 2008, pandemia e as transformações na ordem internacional

A bolha imobiliária e a crise do subprime ● crise e respostas de política econômica ● a guerra sanitária e o papel do Estado ● perspectivas para a economia internacional.

Pedro Rossi é professor do Instituto de Economia da UNICAMP.

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Parte 2 - Transformações no capitalismo global e a pandemia

Aula 7: A economia internacional na era da Globalização

Origens da globalização ● globalização produtiva e as cadeias globais de valor ● financeirização da economia ● as reformas do Consenso de Washington ● China na Globalização.

Marcelo Manzano - Instituto de Economia da UNICAMP

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Parte 2 - Transformações no capitalismo global e a pandemia

Aula 6: A economia de guerra e os estados de bem-estar social na Europa: o que essa experiência nos ensina?

O relatório Beveridge e o espírito de 1945 ● O acordo de Bretton Woods e a nova ordem internacional ● Crescimento e bem-estar social no pós guerra.

Pedro Rossi é professor do Instituto de Economia da UNICAMP.

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Parte 2 - Transformações no capitalismo global e a pandemia

Aula 5: O fim da ordem liberal, a crise de 1929 e o New Deal

Essa aula tratará da crise do liberalismo e da hegemonia inglesa, as questões do entreguerras, além dos impactos da grande depressão e as ideias do período Roosevelt e o capitalismo reformado.

Pedro Rossi é professor do Instituto de Economia da UNICAMP.

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Aula ao vivo: Neoliberalismo e as transformações globais

A 2ª aula ao vivo do curo aconteceu no dia 24/08 através do programa Pauta Brasil, no YouTube, e contou com a participação de Luiz Gonzaga Belluzzo, Juliane Furno e comentários de Pedro Rossi.

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Parte 1 - Tópicos Teóricos e Conceituais

Aula 4: Desenvolvimento e subdesenvolvimento

Essa aula tratará sobre que é desenvolvimento econômico. Também nos será apresentada a escola de pensamento da Cepal, e as ideias de Celso Furtado sobre o subdesenvolvimento.

Juliane Furno é doutora em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP.

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Parte 1 - Tópicos Teóricos e Conceituais

Aula 3: Neoliberalismo econômico

Essa aula tratará sobre a construção teórica do neoliberalismo, sobre o neoliberalismo como racionalidade e sua naturalização da pobreza e da desigualdade.

Juliane Furno é doutora em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP.Pedro Rossi é professor do Instituto de Economia da UNICAMP.

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Parte 1 - Tópicos Teóricos e Conceituais

Aula 2: Marx, Keynes e a economia

Essa aula tratará sobre valor e a organização econômica capitalista e a apresentação de dois grandes pensadores da economia no mundo: Marx e Keynes. Falaremos sobre a relação de Keynes com a macroeconomia e as semelhanças e diferenças entre as teorias de Keynes e Marx.

Juliane Furno é doutora em Desenvolvimento Econômico pela UNICAMP. Pedro Rossi é professor do Instituto de Economia da UNICAMP.

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Parte 1 - Tópicos Teóricos e Conceituais

Aula 1: Dinheiro e sistema financeiro no capitalismo

Na primeira aula do curso trataremos sobre a origem do dinheiro e a organização do sistema capitalista, o papel dos bancos na criação de moeda e o que é taxa de juros e inflação. Pedro Rossi é professor do Instituto de Economia da UNICAMP.

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Economia Para Transformação Social: descomplicando o economês

Este curso tem como objetivo trazer instrumentos de economia política para compreensão da realidade brasileira no contexto da crise econômica atual e os desafios para a construção de um país mais justo. Traremos elementos teóricos e conceituais sobre Economia Política, discutiremos as transformações do capitalismo global em perspectiva histórica, além de buscar desmontar mitos econômicos de forma a servir como insumo para a disputa de narrativas sobre a economia brasileira que acontece no debate público.

Professores: Fernando Haddad, Juliane Furno e Jorge Bittar

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Aula de Encerramento - O futuro da democracia

Abertura:
Jorge Bittar - Diretor de Formação/FPA
Jorge Branco - Sociólogo e cientista político
Aula de encerramento:
Henrique Fontana - Secretário Geral do PT Nacional

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Módulo 5 - Os desafios da esquerda e da democracia

Aula 14 - O governo Lula e o futuro da democracia

Professor Marcelino Fonteles-

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Módulo 5 - Os desafios da esquerda e da democracia

Aula 13 - A democracia e a comunicação pública

Professora Nina Santos-

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Módulo 5 - Os desafios da esquerda e da democracia "

Aula 12 - O futuro da democracia e os militares

Professor Marco Cepik -

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Módulo 4 - A extrema direita na ação política

Aula 11 - A extrema direita no Brasil: cultura política e religião

Professora Sandra Bittencourt -

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Módulo 4 - A extrema direita na ação política

Aula 10 - Violência como tática: diversidade e movimentos sob ataque

A aula trata da desumanização de grupos socialmente vulnerabilizados, criação do inimigo social e estigmatização; identidade, masculinidade e violência no discurso da extrema direita brasileira; violência contra grupos vulneráveis protagonizada pela extrema direita brasileira como estratégia para o desmonte do estado social e a ampliação da desigualdade material; grupos vulnerabilizados como integrantes da classe trabalhadora; necessária centralidade das demandas de raça, gênero, sexualidade na pauta de movimentos progressistas e de esquerda. Amanda Costa é advogada e mestre em Direito e Instituições do Sistema de Justiça

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Módulo 3 -A crise da democracia no Brasil e a extrema direita no Brasil

Aula 9 - O neogolpismo e a intentona bolsonaristal

Professor Rafael Lameira -

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Módulo 3 -A crise da democracia no Brasil e a extrema direita no Brasil

Aula 8 - As frações da extrema direita no Brasil

Professor Camilo Negri - Doutor em Ciências Sociais e pesquisador fundador do Colégio Latino-Americano de Estudos Mundiais da Flacso-Brasil

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Módulo 3 - A crise da democracia no Brasil e a extrema direita no Brasil

Aula 7 - As condições que permitiram a ascensão da extrema direita

Professora Maria Paula Almada - Doutora em Cultura Contemporânea, fundadora e diretora executiva do Aláfia Lab.

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